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Belinha - Foto: Arquivo Pessoal/GZH |
A decisão na na terça-feira (13), determinou a liberdade provisória sob compromisso de que o homem compareça aos atos do processo, mantenha endereço atualizado e não se ausente da comarca.
O homem foi um dos primeiros presos no Rio Grande do Sul com base na nova lei dos maus-tratos, sancionada no final de setembro pela Presidência da República. O texto trouxe mais rigor a casos como esse.
O delegado Mario Souza afirmou que, apesar de o homem ter ficado preso pouco mais de 24 horas, com base na legislação anterior ele seria liberado na hora após assinatura de termo circunstanciado.
— É importante que as pessoas saibam que maus-tratos levam gente para a prisão. Precisamos parar com essa barbárie. Esse homem será investigado e indiciado pela polícia — assegurou o delegado.
O caso
Segundo a família, o menino foi ao mercadinho, pouco depois das 12h de segunda-feira para fazer compras pedidas pelos pais. A sua cadela, Belinha, o acompanhou, como fazia de costume. O cão ficou esperando do lado de fora do estabelecimento. A presença do animal gerou a irritação do proprietário do mercado que, segundo a polícia, atirou com uma espingarda contra a cadela.
O tiro alertou o menino, que saiu de dentro do mercado. Correndo, ele ainda levou a cadela sangrando em seu colo até os seus pais, para que a examinassem e pedissem ajuda. Belinha não resistiu.
Belinha e o garoto eram melhores amigos havia oito anos.
De acordo com o irmão, o menino passou a terça-feira (13) com a família e ainda estava abalado, chorando frequentemente. Ele recebeu visitas de pessoas que se comoveram com a história e levaram alguns presentes.
Fonte: GAÚCHAZH - GZH
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