Estudo da UFPel observou aumento de relatos dos sintomas de ansiedade e depressão
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Imagem Ilustrativa / Internet |
O estudo aconteceu entre 22 de junho e 23 de julho e contou com a participação de 2.321 pessoas de todas as regiões do estado do Rio Grande do Sul.
Conforme a pesquisa, foi possível observar piora da saúde física e mental da população gaúcha na pandemia.
Sintomas físicos
Dor lombar foi reportada por 74.2% dos participantes, sendo que mais de 10% não apresentava o problema antes da pandemia.
Foi reportado, ainda, aumento na intensidade dessa dor: 44% disseram que o sintoma piorou e houve queda de 50% na busca de tratamento.
A prevalência de inatividade física no estado neste período foi 74,5%. Desse percentual, 27,6% não se enquadravam como inativos antes da pandemia.
Sintomas psicológicos
O relato de sintomas moderados a grave de ansiedade e depressão aumentaram 8.4 e 7.3 vezes, respectivamente, desde o início do distanciamento social.
Mulheres, pessoas com doenças crônicas e pessoas que relataram redução de rendimentos financeiros apresentaram maior probabilidade de apresentar esses sintomas.
Acesso a medicamentos
O uso regular de medicamento foi relatado por 57,9% dos participantes. De acordo com o estudo, 17,9% afirmaram que não conseguiram medicação ou que o acesso se tornou mais difícil.
O serviço de saúde presencial foi o mais utilizado, mas apesar disso, 42,2% relataram ter desistido procurar atendimento médico pessoalmente mesmo quando necessário. O medo de contrair o Coronavírus foi o principal motivo relatado para não buscar atendimento médico presencial.
Realização da pesquisa
Por meio de mídias sociais, os participantes responderam um questionário online de perguntas referentes à prática de atividade física, dor lombar, sintomas de ansiedade e depressão, assim como acesso a serviços de saúde.
Fonte: Diário da Manhã
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