Governo do Estado debate volta gradual a partir da educação infantil.
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Com foto de Gustavo Mansur/ Palácio Piratini |
O calendário é debatido entre o Executivo e Prefeitos. Novas reuniões estão marcadas para o debate. O retorno às aulas presenciais ocorrerá, pela proposta do Estado, somente nas regiões que estiverem em bandeira amarela e laranja.
Após ser consultado pelo governo do Estado sobre a possibilidade do retorno presencial, o Ministério Público do Rio Grande do Sul afirmou que a decisão e o calendário de volta às atividades escolares cabe exclusivamente ao Poder Executivo. Em nota pública, divulgada na última sexta-feira, o órgão destacou a necessidade de garantir a "necessária conciliação entre o direito à educação de qualidade e o asseguramento do direito à saúde."
Em uma pesquisa realizada pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) com prefeitos gaúchos, 94% deles manifestaram ser contra a retomada do ensino presencial no dia 31 de agosto. Para eles, o maior problema é colocar alunos e professores em risco.
O Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe-RS) discorda das entidades que representam professores e vê com bons olhos a proposta de retomada das aulas presenciais que foi divulgada pelo governo do Estado.
Já os sindicatos de professores da redes estadual e privada avaliaram a retomada das aulas como algo "irresponsável" e "prematuro", por ocorrer em um momento em que a pandemia do coronavírus está acentuada no Rio Grande do Sul, e prometem articulação contra o projeto do Piratini.
Cronograma proposto de retorno às aulas
31/8 – Ensino Infantil (público e privado)
14/9 – Ensino Superior (público e privado)
21/9 – Ensino Médio e Técnico (público e privado)
28/9 – Ensino Fundamental – anos finais (público e privado)
8/10 – Ensino Fundamental – anos iniciais (público e privado)
As aulas tampouco serão retomadas da mesma maneira como eram conhecidas. O modelo proposto é híbrido e envolve o ensino remoto (Google Classroom e plataformas, além das plataformas do ensino privado) e o ensino presencial, em turmas e horários reduzidos, com distanciamento em sala de aula e com uso de todos os equipamentos de proteção individual e adoção de medidas de higiene.
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