Alexandra Dougokenski responderá por homicídio quadruplamente qualificado, asfixia, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Rafael Mateus Winques foi asfixiado pela mãe no dia 15 de maio.
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Foto: Divulgação/Polícia Civil |
A denúncia foi encaminhada pelo Ministério Público na sexta (10) e aceita nesta segunda.
"Consta na denúncia e encontra amparo na prova técnica já produzida que a denunciada matou seu filho, com 11 anos de idade, mediante asfixia mecânica provocada por estrangulamento", apontou a juíza Marilene Parizotto Campagna.
Alexandra virou ré por quatro crimes:
- homicídio doloso quadruplamente qualificado: motivo torpe, motivo fútil, asfixia e dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima;
- ocultação de cadáver
- falsidade ideológica;
- fraude processual;
Por meio de nota, a Defensoria Pública do RS, responsável pela defesa de Alexandra, afirmou "que aguardará a citação e a remessa do processo à Instituição. Posteriormente, será apresentada a manifestação defensiva".
A Defensoria informou que ainda não conversou com a investigada sobre detalhes do caso penal, já que ela está, desde o dia 29 de junho, internada em um hospital da Região Metropolitana de Porto Alegre para tratamento de saúde. Veja a nota completa abaixo.
Na decisão, a juíza mudou a prisão temporária em preventiva, e não aceitou o pedido da defesa para transferir Alexandra para um presídio mais próximo de Planalto.
"Das declarações prestadas na fase policial, após a localização do corpo da vítima, verifica-se que ocorreu uma ruptura dos vínculos familiares. Inclusive, quando Alexandra esteve na cidade de Planalto para reprodução simulada dos fatos as únicas pessoas que lhe visitaram foram o namorado e o seu filho mais velho. Diante desse contexto, indefiro o pedido de transferência formulado pela defesa de Alexandra Salete Dougokenski”, afirmou a juíza.
Nota da Defensoria Pública
Em relação ao acolhimento por parte da Justiça da denúncia do Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, através do defensor público e dirigente do Núcleo de Defesa Criminal, Andrey Régis de Melo, informa que aguardará a citação e a remessa do processo à Instituição. Posteriormente, será apresentada a manifestação defensiva. A Defensoria salienta que ainda não foi possível conversar com a investigada sobre detalhes do caso penal, já que ela permanece, desde o dia 29 de junho, internada em um hospital da Grande Porto Alegre para tratamento de saúde.
Fonte: G1 RS
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