Grupo criminoso atuava em toda região sul e lesou cooperativas e empresas de São Luiz Gonzaga e de todo o Brasil. 9 pessoas foram presas e recuperadas 39 toneladas de arroz
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Fotos: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
A organização criminosa, baseada na cidade de Cruz Alta e Ijuí, já causou prejuízos que superam os bilhões de reais, segundo estimativas extraoficiais da empresa APISUL – Reguladora de Sinistros Ltda. Cooperativas agrícolas e pequenos silos estão entre as principais vítimas.
Devido ao montante dos prejuízos já causados, a atuação de tal organização criminosa já causou severos danos à economia fiscal, ao setor produtivo privado e à ordem pública.
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Foto: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
MODUS OPERANDI. O modus operandi do grupo criminoso pode ser assim resumido: Os líderes do empreendimento criminoso usam pessoas físicas (“laranjas”) para registro dos caminhões e empresas de fachada/“laranjas” para obter as notas de frete (documento que autoriza a retirada de cargas nas empresas) e contratam um motorista com “nome limpo” (o motorista não pode ter registros desabonatórios, caso contrário, a empresa e a seguradora indeferem a retirada), a quem entregam a tal nota de frete e um caminhão, que também registram previamente em nome de “laranjas” (eles também usam caminhões “clonados”). Depois disso, o motorista retira a carga e sai na direção do destino, conforme registrado na nota de frete.
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Foto: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
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Foto: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
O grupo criminoso possui vários integrantes. Possuem vários caminhões registrados em nome de “laranjas”, havendo grande alternância de motoristas.
A carga desviada e recuperada na operação policial desta terça-feira foi avaliada em R$120.000,00 e devolvida para a empresa vítima do golpe.
As investigações prosseguem na DRACO de São Luiz Gonzaga com o objetivo de identificar e prender todos os demais integrantes da organização criminosa.
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Foto: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
As investigações ainda pretendem identificar o patrimônio auferido pelo grupo criminoso, para que as cooperativas, pequenos silos e empresas lesadas sejam ressarcidas.
Os nove presos foram autuadas pelos crimes de furto qualificado mediante fraude e organização criminosa e encaminhados ao Presídio de Cruz Alta.
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Foto: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
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Foto: Polícia Civil / 27ª DPRI / Divulgação |
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